O controlo de pragas na agricultura é crucial para manter a saúde das culturas e garantir a produção de alimentos de elevada qualidade. Mas para que o controlo de possíveis pragas de uma cultura seja eficaz, é necessário ter um plano estabelecido que permita um bom desempenho.

Para estruturar este plano, vamos primeiro rever as diferentes estratégias para realizar o controlo e a erradicação.

Controlo biológico

O primeiro destes métodos é o controlo biológico. Utiliza métodos naturais para a gestão, como predadores naturais ou organismos que se alimentam de pragas. Também a introdução de parasitas que atacam pragas ou mesmo a utilização de microrganismos patogénicos causadores de doenças em agentes invasores que afetem as nossas culturas.

Controlo cultural

Culturalmente, a rotação de culturas também tem sido realizada para interromper o ciclo de vida dos organismos prejudiciais, bem como para ajustar as datas de sementeira para evitar épocas de maior incidência de agentes patogénicos. Os métodos de controlo cultural incluem também a gestão do solo, que implica deixar os campos em pousio ou realizar uma lavoura profunda para destruir os refúgios de pragas.

Controlo físico o mecânico

Dependendo do tipo de cultura, pode também ser realizado um controlo físico ou mecânico, que implica a utilização de armadilhas para eliminar as pragas ou a instalação de barreiras físicas para evitar que estas cheguem às culturas. Nesta secção podemos também incluir as técnicas, cada vez mais difundidas e com maquinaria mais especializada para tal, de controlo mecânico de ervas daninhas. Estas técnicas consistem na eliminação física das mesmas com maquinaria especializada. Estes equipamentos são capazes de respeitar a cultura e arrancar ou destruir as ervas daninhas.

Controlo genético

Na revisão dos métodos de controlo de pragas e doenças nas culturas, não se deve descurar o controlo genético, ou seja, o desenvolvimento de variedades geneticamente resistentes às pragas, quer através do cruzamento de diferentes variedades, quer através da modificação da genética das plantas.

Controlo químico

E, por último, não devemos esquecer o mais difundido de todos, a utilização de produtos químicos, como os pesticidas, para eliminar ou repelir elementos nocivos às culturas e aos seus frutos. Dentro deste grupo de produtos estão os inseticidas, herbicidas ou fungicidas. Convém lembrar que as pragas podem gerar resistência ao uso continuado de produtos químicos, pelo que se recomenda o uso alternativo de diferentes produtos para minimizar o risco deste tipo de resistência. Após a revolução agrícola de meados do século XX, estes métodos de controlo de pragas e doenças estão na base do aumento exponencial da produção agrícola e alimentar em todo o mundo. No entanto, nos últimos anos a sua utilização como único método de controlo tem sido questionada devido aos inconvenientes ambientais que acarreta.

Estratégias integradas

Por conseguinte, a agricultura moderna caminha para a redução do uso de produtos químicos. E para isso é necessário realizar estratégias integradas em que também é necessário o uso de tecnologia agrícola. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) combina diferentes métodos de controlo de pragas dos anteriormente vistos para minimizar o uso de pesticidas e reduzir os danos ao meio ambiente. Envolve a monitorização constante dos agentes nocivos e a implementação de medidas preventivas e corretivas.

A implementação de uma estratégia eficaz e abrangente de gestão de pragas permite reduzir as perdas, aumentar a segurança alimentar, ajudar na sustentabilidade ambiental e reduzir os custos associados à utilização de produtos químicos, ainda mais quando o custo destes disparou.

A monitorização contínua é crucial para avaliar a eficácia das estratégias de controlo de pragas e fazer os ajustes necessários. Os agricultores devem estar bem informados e formados em técnicas de controlo de pragas e gestão integrada de pragas.

O uso da tecnologia

O objetivo de reduzir a utilização de produtos químicos não será totalmente possível sem a ajuda da tecnologia. E para isso a McCormick conta com a McComick Digital Solutions, incorporada em todos os tratores da marca, desde a gama X2 até aos potentes X8.

My McCormick permite aos seus utilizadores aceder facilmente às funções mais inovadoras e úteis na operação diária do seu trator. Esta nova App consolida a estratégia digital em que a empresa tem vindo a trabalhar há alguns anos e persegue o objetivo de oferecer aos clientes uma experiência integradora: desde o trator aos seus serviços relacionados, digitais e offline.

Digital Solutions

Entre eles estão o McCormick Fleet Management y Remote Diagnostic Management, os sistemas de telemáticos de gestão de frotas e de diagnóstico remoto que permitem monitorizar as principais atividades da frota de tratores para otimizar ao máximo o desempenho.

Entre as funcionalidades avançadas que também se incluem no McCormick Digital Solutions encontra-se o McCormick PSM System e o McCormick Farm. O primeiro deles, desenvolvido em conjunto com a Topcon, centraliza o sistema de direção assistida por satélite, que permite poupanças em todo o tipo de consumíveis, como gasóleo, fertilizantes, produtos fitossanitários, etc., e também no próprio desgaste da maquinaria. Pode ser gerido a partir da cabine com um ecrã sensível ao toque. Além disso, o sistema ISOBUS permite que a gestão do implemento seja realizada de forma simples e precisa através do monitor tátil.

A McCormick Farm, por sua vez, é a plataforma de gestão agrícola através de modelos agronómicos e integração de sensores de campo, garantindo a rastreabilidade e a sustentabilidade. A integração de sensores no campo permite-nos monitorizar as pragas e as condições que ocorrem para o seu desenvolvimento, para que possamos antecipar os tratamentos e verificar se estão a ser eficazes.